17 de junho de 2011

BANCO DE IMAGENS





O PADRE JOSÉ DE ANCHIETA; SANTO OU CARRASCO???

O confisco de bens dos cristãos brasileiros, referente a primeira metade do século XVIII, cujos resultados espantam e configuram de modo eloqüente, pois segundo a história, o principal objetivo da inquisição era acabar com os crentes e tomar-lhes os bens como: terras, casas, lavouras, criações, etc... O Santo Ofício, após efetuar as prisões, fazia a classificação dos prisioneiros segundo os bens que possuíam. Para o Santo Ofício eram considerados multi-milionários os cristão no Brasil que possuíssem bens, como terras, casas, lavouras e outros no valor de 200 quilos de ouro e a classe média que chegava aos 50 quilos de ouro. Segundo o levantamento feito pela Dra. Anita, só de confisco de bens de 133 brasileiros, a Inquisição arrecadou cinco toneladas de ouro.

O cálculo feito pela Dra. Anita, no início de 1987, computando os juros de 6% ao ano sobre os confiscos que deveriam reverter aos descendentes dos condenados ao longo de três séculos, o tesouro português e do Vaticano deveriam desembolsar 61 milhões de dólares com juros progressivos de quatro milhões de vezes aquela quantia, que seriam algumas vezes maior do que a dívida externa brasileira.

Catolicismo Romano e Inquisição - duas forças piores do que Hitler, Stalin, Nero. Bestas humanas que mancharam a terra com sangue de inocentes como o pastor Jean Jacques Le Vouller, conhecido como João Bollés, que foi preso em 1559, por ser denunciado como herege, pelo padre Luiz de Grã, ao Governador Geral. Condenado, passou oito anos na masmorra encarcerado. Logo depois foi condenado à morte pelo crime de ser evangélico. Mas antes de levá-lo à forca, colocaram o padre José de Anchieta para convencer o pastor João Bollés a se retratar e converter-se ao catolicismo. Como isso não foi possível, pois João era um homem convicto de suas idéias, foi levado para ser executado pelo carrasco. Como este demorasse para cumprir a ordem, o próprio padre Anchieta se antecipou e executou o ato, enforcando o nosso querido pastor João Bollés. Um dos primeiros mártires da fé em nossa pátria, enforcado pelo (santo brasileiro), José de Anchieta. Ao terminar a execução ele olha para o carrasco que não teve coragem de matar um homem inocente e diz: "Eis como se mata um homem". (Extraído do livro "Anchieta, Santo ou Carrasco?")

Pastor João Bollés foi o primeiro pastor a celebrar a Santa Ceia no Brasil.

Pr. Leonardo e Pastores (lembranças)





IGREJA DO ANTI CRISTO


VGIAI E ORAI;
CLAMANDO A DEUS COM ORAÇÕES E SUPLICAS;
PARA NÃO SERDES ENGANADO.

13 de junho de 2011

Estudo da Familia Cristã

Texto Áureo: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa” (At 16.31).FÉ SALVÍFICA. A fé em Jesus Cristo é a única condição prévia que Deus requer do homem para a salvação. A fé não é somente uma confissão a respeito de Cristo, mas também uma ação dinâmica, que brota do coração do crente que quer seguir a Cristo como Senhor e Salvador (cf. Mt 4.19; 16.24; Lc 9.23-25; Jo 10.4, 27; 12.26; Ap 14.4).(1) O conceito de fé no NT abrange quatro elementos principais: (a) Fé significa crer e confiar firmemente no Cristo crucificado e ressurreto como nosso Senhor e Salvador pessoal (ver Rm 1.17). Importa em crer de todo coração (At 8.37; Rm 6.17; Ef 6.6; Hb 10.22), ou seja: entregar a nossa vontade e a totalidade do nosso ser a Jesus Cristo tal como Ele é revelado no NT.(b) Fé inclui arrependimento, i.e., desviar-se do pecado com verdadeira tristeza (At 17.30; 2Co 7.10) e voltar-se para Deus através de Cristo. Fé salvífica é sempre fé mais arrependimento (At 2.37,38; ver Mt 3.2).(c) A fé inclui obediência a Jesus Cristo e à sua Palavra, como maneira de viver inspirada por nossa fé, por nossa gratidão a Deus e pela obra regeneradora do Espírito Santo em nós (Jo 3.3-6; 14.15, 21-24; Hb 5.8,9). É a “obediência que provém da fé” (Rm 1.5). Logo, fé e obediência são inseparáveis (cf. Rm 16.26). A fé salvífica sem uma busca dedicada da santificação é ilegítima e impossível.(d) A fé inclui sincera dedicação pessoal e fidelidade a Jesus Cristo, que se expressam na confiança, amor, gratidão e lealdade para com Ele. A fé, no seu sentido mais elevado, não se diferencia muito do amor. É uma atividade pessoal de sacrifício e de abnegação para com Cristo (cf. Mt 22.37; Jo 21.15-17; At 8.37; Rm 6.17; Gl 2.20; Ef 6.6; 1Pe 1.8).(2) A fé em Jesus como nosso Senhor e Salvador é tanto um ato de um único momento, como uma atitude contínua para a vida inteira, que precisa crescer e se fortalecer (ver Jo 1.12). Porque temos fé numa Pessoa real e única que morreu por nós (Rm 4.25; 8.32; 1Ts 5.9,10), nossa fé deve crescer (Rm 4.20; 2Ts 1.3; 1Pe 1.3-9). A confiança e a obediência transformam-se em fidelidade e devoção (Rm 14.8; 2Co 5.15); nossa fidelidade e devoção transformam-se numa intensa dedicação pessoal e amorosa ao Senhor Jesus Cristo (Fp 1.21; 3.8-10; ver Jo 15.4; Gl 2.20).Esta Fé atinge toda nossa família, para sua salvação também, desde que também se arrependam de seus pecados e recebam a JESUS CRISTO como Senhor e Salvador de suas almas.Verdade Prática: Deus quer salvar toda a nossa casa, restaurando por completo todos os membros de nossa família.Leitura Diária:Segunda Gn 7.1-7 A salvação da família de Noé1 Depois, disse o SENHOR a Noé: Entra tu e toda a tua casa na arca, porque te hei visto justo diante de mim nesta geração. 2 De todo animal limpo tomarás para ti sete e sete: o macho e sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois: o macho e sua fêmea. 3 Também das aves dos céus sete e sete: macho e fêmea, para se conservar em vida a semente sobre a face de toda a terra. 4 Porque, passados ainda sete dias, farei chover sobre a terra quarenta dias e quarenta noites; e desfarei de sobre a face da terra toda substância que fiz. 5 E fez Noé conforme tudo o que o SENHOR lhe ordenara. 6 E era Noé da idade de seiscentos anos, quando o dilúvio das águas veio sobre a terra. 7 E entrou Noé, e seus filhos, e sua mulher, e as mulheres de seus filhos com ele na arca, por causa das águas do dilúvio.O DILÚVIO DAS ÁGUAS VEIO SOBRE A TERRA. O dilúvio foi o castigo divino universal sobre um mundo ímpio e impenitente. O apóstolo Pedro refere-se ao dilúvio para relembrar a seus leitores que Deus outra vez julgará o mundo inteiro no fim dos tempos, mas agora por fogo (2 Pe 3.10). Tal julgamento resultará no derramamento da ira de Deus sobre os ímpios, como nunca houve na história (Mt 24.21). Deus conclama os crentes atuais, assim como Ele fez com Noé na antiguidade, para avisarem os não-salvos sobre esse dia terrível e instar com eles para que se arrependam dos seus pecados, e se voltem para Deus por meio de Cristo, e assim sejam salvosTerça Gn 45.7 A salvação da família de José7 Pelo que Deus me enviou diante da vossa face, para conservar vossa sucessão na terra e para guardar-vos em vida por um grande livramento.45.7 PARA CONSERVAR VOSSA SUCESSÃO. Deus operou através de José para a preservação do povo do concerto, do qual descenderia o Cristo. Note-se que, embora Cristo viesse da linhagem de Judá e não da de José, Deus usou este para preservar a linhagem da qual viria Cristo. José, portanto, foi um antecessor espiritual de Cristo, algo muito mais importante do que ser ancestral físico (Rm 4.12-16).Quarta Êx 12.23 A salvação da família israelita no Egito23 Porque o SENHOR passará para ferir aos egípcios, porém, quando vir o sangue na verga da porta e em ambas as ombreiras, o SENHOR passará aquela porta e não deixará ao destruidor entrar em vossas casas para vos ferir.A refeição da Páscoa assinalava o início da Festa dos Pães Asmos (vv. 6,18), que prenunciava a importância da fé no Cordeiro sacrificial e a obediência a Ele. Os fiéis deviam sinceramente arrepender-se do pecado e viver para Deus, em humilde gratidão.Quinta Js 6.25 A salvação da família de Raabe25 Assim, deu Josué vida à prostituta Raabe, e à família de seu pai, e a tudo quanto tinha; e habitou no meio de Israel até ao dia de hoje, porquanto escondera os mensageiros que Josué tinha enviado a espiar a Jericó.e Salmom gerou de Raabe a Boaz, e Boaz gerou de Rute a Obede, e Obede gerou a Jessé. 6 Jessé gerou ao rei Davi, je o rei Davi gerou a Salomão da que foi mulher de Urias. 7 Salomão gerou a Roboão, e Roboão gerou a Abias, e Abias gerou a Asa, 8 e Asa gerou a Josafá, e Josafá gerou a Jorão, e Jorão gerou a Uzias, 9 e Uzias gerou a Jotão, e Jotão gerou a Acaz, e Acaz gerou a Ezequias. 10 Ezequias gerou a Manassés, me Manassés gerou a Amom, e Amom gerou a Josias, 11 e Josias gerou a Jeconias e a seus irmãos na deportação para a Babilônia. 12 E, depois da deportação para a Babilônia, Jeconias gerou a Salatiel, e Salatiel gerou a Zorobabel,13 e Zorobabel gerou a Abiúde, e Abiúde gerou a Eliaquim, e Eliaquim gerou a Azor, 14 e Azor gerou a Sadoque, e Sadoque gerou a Aquim, e Aquim gerou a Eliúde, 15 e Eliúde gerou a Eleazar, e Eleazar gerou a Matã, e Matã gerou a Jacó, 16 e Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu JESUS, que se chama o Cristo. Da Prostituta Raabe veio a nascer JESUS , o salvador.Sexta Lc 19.1-10 A salvação da família de Zaqueu1 E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando. 2 E eis que havia ali um homem, chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos e era rico.3 E procurava ver quem era Jesus e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura. 4 E, correndo adiante, subiu a uma figueira brava para o ver, porque havia de passar por ali. 5 E, quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque, hoje, me convém pousar em tua casa. 6 E, apressando-se, desceu e recebeu-o com júbilo. 7 E, vendo todos isso, murmuravam, dizendo que entrara para ser hóspede de um homem pecador.8 E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se em alguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado. 9 E disse-lhe Jesus: Hoje, veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão. 10 Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.19.1-10 A CONVERSÃO DE ZAQUEU. Esta história revela que Jesus ainda continuava a buscar e salvar os perdidos (v.10), bem poucos dias antes da sua crucificação; foi este o propósito da sua vinda (cf. 15.3-7; Ez 34.16). Zaqueu, um publicano, ou cobrador de impostos, ganhava muito bem a vida, cobrando do povo mais do que devia. Por este motivo, o povo desprezava os publicanos. A solicitude de Jesus por Zaqueu nos impele a levar o evangelho aos repelidos pela sociedade, pois todos os seres humanos estão perdidos e necessitam de Cristo.19.8 DOU AOS POBRES. A confissão genuína do pecado e a verdadeira fé salvífica em Cristo resultarão na transformação da conduta externa da pessoa. Ninguém pode chegar a conhecer a Cristo, aceitar a sua salvação e, ao mesmo tempo, continuar no pecado, ser desonesto e duro de coração para com o próximo.Sábado At 16.31 A salvação da família do carcereiro31 E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.16.30 QUE É NECESSÁRIO QUE EU FAÇA PARA ME SALVAR? Esta é a pergunta mais importante que alguém se pode fazer. A resposta dos apóstolos é: Crê no Senhor Jesus Cristo (v. 31). (1) Crer no Senhor Jesus é achegarmo-nos a Ele como o nosso vivo e divino Redentor, nosso Salvador da condenação eterna e o Senhor da nossa vida. É crer que Ele é o Filho de Deus enviado pelo Pai e que tudo quanto Ele é verdadeiro e final para a nossa vida. É crer que Ele perdoa os nossos pecados, torna-nos seus filhos, dá-nos o Espírito Santo e está sempre presente conosco para nos ajudar, guiar, consolar e nos levar até ao céu. (2) A fé salvífica é muito mais do que crer em verdades a respeito de Cristo. Ela nos aproxima dEle, faz-nos permanecer nEle e entregar-lhe nossa vida conturbada, na confiança de que Ele, sua Palavra e o Espírito Santo nos conduzirão através desta vida à gloriosa presença do Pai.

10 de junho de 2011

As 95 Teses de Martinho Lutero

Com um desejo ardente de trazer a verdade à luz, as seguintes teses serão defendidas em Wittenberg sob a presidência do Rev. Frei Martinho Lutero, Mestre de Artes, Mestre de Sagrada Teologia e Professor oficial da mesma. Ele, portanto, pede que todos os que não puderem estar presentes e disputar com ele verbalmente, façam-no por escrito.

Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Amém.

1. Ao dizer: "Fazei penitência", etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência.

2. Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes).

3. No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne.

4. Por conseqüência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus.

5. O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones.

6. O papa não tem o poder de perdoar culpa a não ser declarando ou confirmando que ela foi perdoada por Deus; ou, certamente, perdoados os casos que lhe são reservados. Se ele deixasse de observar essas limitações, a culpa permaneceria.

7. Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.

8. Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos.

9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.

10. Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório.

11. Essa cizânia de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam.

12. Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição.

13. Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas.

14. Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais quanto menor for o amor.

15. Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do desespero.

16. Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança.

17. Parece necessário, para as almas no purgatório, que o horror devesse diminuir à medida que o amor crescesse.

18. Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontrem fora do estado de mérito ou de crescimento no amor.

19. Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza disso.

20. Portanto, por remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs.

21. Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa.

22. Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida.

23. Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos.

24. Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena.

25. O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular.

26. O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão.

27. Pregam doutrina mundana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu].

28. Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa[1], pode aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus.

29. E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas, como na história contada a respeito de São Severino e São Pascoal?

30. Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver conseguido plena remissão.

31. Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo.

32. Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência.

33. Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Ele.

34. Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos.

35. Os que ensinam que a contrição não é necessária para obter redenção ou indulgência, estão pregando doutrinas incompatíveis com o cristão.

36. Qualquer cristão que está verdadeiramente contrito tem remissão plena tanto da pena como da culpa, que são suas dívidas, mesmo sem uma carta de indulgência.

37. Qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, participa de todos os benefícios de Cristo e da Igreja, que são dons de Deus, mesmo sem carta de indulgência.

38. Contudo, o perdão distribuído pelo papa não deve ser desprezado, pois – como disse – é uma declaração da remissão divina[2].

39. Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar simultaneamente perante o povo a liberalidade de indulgências e a verdadeira contrição.[3]

40. A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, ou pelo menos dá ocasião para tanto.[4]

41. Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor.[5]

42. Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia.

43. Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências.[6]

44. Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas mais livre da pena.

45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus.

46. Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma desperdiçar dinheiro com indulgência.

47. Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação.

48. Deve ensinar-se aos cristãos que, ao conceder perdões, o papa tem mais desejo (assim como tem mais necessidade) de oração devota em seu favor do que do dinheiro que se está pronto a pagar.

49. Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas.

50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.

51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto – como é seu dever – a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extorquem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.

52. Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas mesmas.

53. São inimigos de Cristo e do Papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.

54. Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do que a ela.

55. A atitude do Papa necessariamente é: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos, procissões e cerimônias.

56. Os tesouros da Igreja, a partir dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.

57. É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam.

58. Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser humano exterior.

59. S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época.

60. É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem estes tesouros.

61. Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos especiais, o poder do papa por si só é suficiente.[7]

62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.

63. Mas este tesouro é certamente o mais odiado, pois faz com que os primeiros sejam os últimos.

64. Em contrapartida, o tesouro das indulgências é certamente o mais benquisto, pois faz dos últimos os primeiros.

65. Portanto, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas.

66. Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens.

67. As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tais, na medida em que dão boa renda.

68. Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade da cruz.

69. Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas.

70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbidos pelo papa.

71. Seja excomungado e amaldiçoado quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.

72. Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências.

73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências,

74. muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram fraudar a santa caridade e verdade.

75. A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes a ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura.

76. Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados venais no que se refere à sua culpa.

77. A afirmação de que nem mesmo São Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o Papa.

78. Dizemos contra isto que qualquer papa, mesmo São Pedro, tem maiores graças que essas, a saber, o Evangelho, as virtudes, as graças da administração (ou da cura), etc., como está escrito em I.Coríntios XII.

79. É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insigneamente erguida, eqüivale à cruz de Cristo.

80. Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes sermões sejam difundidos entre o povo.

81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil nem para os homens doutos defender a dignidade do papa contra calúnias ou questões, sem dúvida argutas, dos leigos.

82. Por exemplo: Por que o papa não esvazia o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas – o que seria a mais justa de todas as causas –, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica – que é uma causa tão insignificante?

83. Do mesmo modo: Por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?

84. Do mesmo modo: Que nova piedade de Deus e do papa é essa que, por causa do dinheiro, permite ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de Deus, mas não a redime por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta por amor gratuito?

85. Do mesmo modo: Por que os cânones penitenciais – de fato e por desuso já há muito revogados e mortos – ainda assim são redimidos com dinheiro, pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor?

86. Do mesmo modo: Por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos ricos mais crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?

87. Do mesmo modo: O que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à plena remissão e participação?

88. Do mesmo modo: Que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas remissões e participações cem vezes ao dia a qualquer dos fiéis?

89. Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências, outrora já concedidas, se são igualmente eficazes?

90. Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e fazer os cristãos infelizes.

91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.

92. Portanto, fora com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo "Paz, paz!" sem que haja paz!

93. Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo "Cruz! Cruz!" sem que haja cruz![8]

94. Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu cabeça, através das penas, da morte e do inferno.

95. E que confiem entrar no céu antes passando por muitas tribulações do que por meio da confiança da paz.

[1517 A.D.]

Estudo Introdutório às 95 Teses de Martinho Lutero*

Segundo a tradição luterana que celebra a persona Lutero (1483-1546), as “95 Teses” foram afixadas na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg em 31 de outubro de 1517. Se este ato, recorrentemente celebrado como fundador da Reforma Luterana, realmente aconteceu, não teria, em si mesmo, nada de excepcional: na verdade, isso era um modo costumeiro de se anunciar uma “disputa” ou “justa teológica” entre os doutos de Wittenberg. Portanto, não se tratava de uma ação que deveria ter uma conotação individual, visto que as disputas eram debates que envolviam professores e estudantes. Isso explica o fato de Lutero pedir para aqueles que não pudessem se fazer presentes à disputa que, ao menos, enviassem as suas opiniões por escrito para serem lidas. Afinal, segundo as regras da eloqüência, as “teses” deveriam ser vistas como “pontos a serem debatidos” em uma plenária de doutos.

Nesse sentido, trata-se de um ato público envolvendo doutos e/ou seus estudantes, como demonstra o fato de as teses terem sido escritas originalmente em latim e não em alemão (língua familiar de Lutero). Observa-se também que o tom irônico e uma certa preocupação com a métrica e a rima fazem parte do ritual de “belo discurso” (arte da retórica) – conhecimento obrigatório nas universidades de teologia e direito da época de Lutero. Portanto, ao lançar as suas “95 Teses”, Lutero tornava públicas (mas não populares) as suas idéias, com a finalidade de expor a doutos algumas questões que o incomodavam a respeito das “vendas de perdão/indulgências”, cujas contradições práticas e doutrinais, somadas à corrupção de determinados setores do clero, eram vistas por ele como uma ameaça à credibilidade da fé cristã e da Igreja de Roma. Isso significa que, ao tornar públicas as suas teses, Lutero esperava receber o apoio do papa, em vez de sua censura. No entanto, depois de novas disputas teológicas, desta vez com agentes enviados pelo Papa Leão X (1475-1521; pontificado: 1513-1521), foi redigida contra Lutero uma carta de excomunhão datada em 21 de janeiro de 1521, que ele receberia meses depois.

-2-

Entre 1517 e 1521, Lutero fora submetido a algumas disputas teológicas – e quase metade de suas teses foi refutada pelos doutos do papa. Aos poucos, a situação fugiu dos muros da universidade, e muitas idéias de Lutero foram convenientemente distorcidas por membros da nobreza alemã, que utilizaram a “desculpa da fé” para tomar bens e terras de famílias inimigas e da própria Igreja. Imprevisivelmente, toda esta situação foi consolidando uma atmosfera de cisma religioso na Europa que estava longe das intenções de Lutero. Portanto, deve-se entender que a ação de Lutero misturou-se involuntariamente com interesses políticos e com outras tendências do debate teológico e da cultura religiosa que remontavam ao século XIII.

Ora, isso nos possibilita entender por que Lutero manifestou-se tanto contra as revoltas camponesas (marcadamente “anabatistas”) quanto contra os nobres que mesclavam seus interesses mundanos com o debate teológico que ele suscitara. Além disso, não se deve perder de vista que Lutero estava historicamente inscrito no universo sociocultural do Antigo Regime e, portanto, era muito cioso das hierarquias sociais. Por isso mesmo, criticava a nobreza e parte do clero por não darem “bom exemplo” ao explorarem os camponeses com tributações extraordinárias, pois isso apenas servia, segundo a sua opinião, para alimentar novas circunstâncias de revoltas sociais. Assim, não é paradoxal que, em 1520, ele tenha escrito o seu “Apelo à Nobreza Germânica” e, em 1525, no contexto das guerras camponesas, tenha escrito “Sobre a Autoridade Secular”, admoestando ambos os estamentos por criarem situações de instabilidade política e social.

Nestes dois escritos, Lutero define claramente o caracter secular da autoridade política como chave para se manterem equilibrados os direitos e responsabilidades que justificavam as hierarquias sociais tradicionais. Portanto, frente a um mundo que se apresentava instável e inseguro, Lutero apelava para dispositivos tradicionais como meios de restauração da segurança no mundo, mas com uma novidade doutrinal que jamais foi praticada plenamente em parte nenhuma da Europa do Antigo Regime: uma década antes de ceder ao pragmatismo dos príncipes protestantes da Liga de Smalkalde (1531-1547), quando então ratificou o princípio “cujus regio, ejus religio”, Lutero afirmava que era Deus que deveria julgar a fé individual e, portanto, nenhuma autoridade política deveria, em nome dela, causar perdas de vida e de bens entre seus súditos.

-3-

Por fim, valeria fazer uma última indagação: Se a ação de Lutero de lançar as suas teses em 1517 não teria nada de excepcional, por que posteriormente isso foi celebrado em muitos livros didáticos de história com uma certa conotação de heroicidade ou excepcionalidade?

Em primeiro lugar, porque os desdobramentos não necessariamente luteranos de uma fé reformada ganharam avultado corpo e agentes sociais nas décadas que se seguiram a Lutero. Sem isso, não há quem celebre ou crie memória social em torno de determinado evento como “marco fundador”. Em todo caso, foi ao final do século XVII, contexto da expansão militar de Luís XIV (que revogou o Édito de Nantes em 1685) na Europa Central, que se começou a celebrar nos meios protestantes o “dia de lançamento das 95 Teses de Lutero” como um marco histórico de ruptura com Roma.

Em segundo lugar, desde meados do século XVIII, várias idéias de outros escritos de Lutero foram lidos numa chave interpretativa iluminista de progresso cultural, particularmente as implicações sociais e institucionais de sua percepção de que a fé ou a consciência religiosa não deveria ser matéria dos príncipes. Aliás, vale lembrar que Immanuel Kant (1724-1804) está inscrito na tradição luterana quando escreve o artigo “O que é Esclarecimento?”(1784), no qual define um nexo causal entre secularização, tolerância religiosa e progresso cultural.

Em terceiro lugar, é bastante significativo lembrarmos que, no último terço do século XIX, políticos e intelectuais – bem antes da sociologia de Max Weber – começaram a estabelecer um nexo causal entre “protestantismo”, “progresso capitalista” e “expansão colonial moderna”, de modo a explicar e justificar a emergência imperial da Grã-Bretanha e da Prússia em face à “decadência ibérica” e à “derrocada napoleônica”.

Cronologia:

1483, 10 de novembro: Nasce Lutero.

1509: Henrique VIII(1491-1547) torna-se rei da Inglaterra. Nasce João Calvino em 10 de julho.

1517, 31 de outubro: Lutero fixa as suas “95 Teses” na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg.

1518: Lutero recusa-se a retratar-se perante o papa Leão X(1475-1521; pontificado: 1513-1521).

1520, junho: Leão X condena 41 proposições de Lutero.

1521, 21 de janeiro: Leão X excomunga Lutero, mas levam vários meses até a ordem de excomunhão chegar à Alemanha.

1522: Lutero publica a sua advertência contra os distúrbios e publica a tradução do grego para o alemão do Novo Testamento, com gravuras de Lucas Cranach (1472-1553).

1523: Lutero publica texto que fala do direito de a comunidade de fiéis julgar toda a doutrina e nomear e demitir clérigos.

1524-1525: Revolta camponesa liderada por Thomas Müntzer (1490-1525).

1525: Lutero publica texto contra os “profetas sagrados” e contra as “revoltas camponesas”.

1528: Mandato imperial ameaça de morte os anabatistas.

1530: Carlos V (1500-1558) – rei de Espanha desde 1516 e eleito imperador Habsburgo desde 1519 – fracassa em impor uma ortodoxia religiosa ao império.

1534: Ruptura de Henrique VIII da Inglaterra com Roma, supressão dos monastérios e concessão de permissão para os padres se casarem. Na Alemanha, Lutero publica a tradução do hebreu para o alemão do Velho Testamento.

1534-1535: Anabatistas tomam o poder em Münster, mas seu “reino” é derrubado pela coligação de forças católicas e protestantes.

1536: Surge a primeira edição de “Instituições da Religião Cristã”, de João Calvino. Ocorre também a introdução da bíblia vernacular na Inglaterra.

1542: Calvino organiza o seu catecismo em Genebra.

1544: Calvino admoesta os anabatistas.

1545, 13 de dezembro: Começa o Concílio de Trento.

1546, 18 de fevereiro: Morre Lutero.

1547: Eduardo VI(1537-1553) assume o trono na Inglaterra e demonstra forte tendência calvinista.

1549: Eduardo VI lança o livro de pregações e pretende forçar a uniformidade religiosa em torno da fé reformada na Inglaterra.

1553: Morre Eduardo VI e sua irmã mais velha, Maria I(1516-1558), pretende o retorno da Inglaterra ao Catolicismo.

1558: Morre Carlos V da Espanha e Maria I da Inglaterra. Elizabeth (1533-1603) assume o trono da Inglaterra e tenta restaurar o anglicanismo de seu pai, Henrique VIII, o que significava evitar os extremos puritano(Eduardo VI) e católico(Maria I).

1560, Março: Fracasso de uma conspiração de jovens aristocratas huguenotes contra a Casa Católica do Duque de Guise na França. Primeiro édito de tolerância é editado.

1561, Setembro-Novembro: Colóquio de Poissy, mas fracassa a tentativa de restaurar a unidade entre huguenotes e católicos na França.

1562, março: Massacre dos huguenotes em Vassy comandada pela Casa Católica de Guise. Primeira Guerra Civil Religiosa na França.

1563: Em março, Catarina de Médicis(1519-1589; regente: 1560-1574) tenta por fim à guerra civil francesa com a assinatura da Paz de Amboise, que concede certo grau de tolerância para os huguenotes. Neste mesmo ano, encerra-se o Concílio de Trento.

1564, 27 de maio: Morre João Calvino. Théodore de Béze(1519-1605) sucede Calvino como líder da reforma protestante centrada em Genebra.

1572, 23-24 de agosto: Noite do Massacre de São Bartolomeu em Paris.

1598: Publicação do Édito de Nantes.

1685: Revogação do Édito de Nantes.

7 de junho de 2011

Cronologia das Igrejas Evangélicas No Brasil

Ano Data Igreja Evento Observação

1557 07 de Março Igreja Calvinista

1ºs Missionários Chegam ao Brasil os primeiros missionários calvinistas (huguenotes-franceses),

enviados por João Calvino à França Antártica antiga colonia francesa na Baía de Guanabara atual Estado do Rio de Janeiro liderados pelos Reverendos Pierre Richier e Guillaume Chartier.

10 de Março Igreja Calvinista

1º Culto Protestante Realizado o primeiro culto protestante nas Américas, oficiado pelo Reverendo Pierre Richier.

21 de Março Igreja Calvinista

1ª Santa Ceia No domingo, 21 de março, houve aprimeira celebração da Ceia do Senhor sob o rito calvinista.

1816 ND Igreja Anglicana

1º Capelão Chega ao Brasil na cidade do Rio de Janeiro - RJ, o primeiro capelão anglicano, Robert C. Crane.

1822 26 de Maio Igreja Anglicana

1ª Igreja Inaugurada no Rio de Janeiro - RJ, a primeira capela anglicana, direcionada aos estrangeiro anglicanos na sua maioria ingleses.

1824 ND Igreja Luterana

Inicio - imigração alemã Chega ao Brasil os primeiros luteranos vidos da Alemanha para a Região Sul. Mais precisamente em São Leopoldo, RS e Blumenau, SC.

1855 10 de Maio Igreja Congregacional

1ºs Missionários Chega ao Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, RJ

o primeiro casal de missionários da Igreja Congregacional, Robert Reid Kalley (escocês) e Sarah Poulton Kalley (inglesa).

1858 11 de Julho Igreja Congregacional

Fundação da 1ª Igreja de estilo congregacional 1ª Igreja Evangélica de estilo congregacional e de fala portuguesa no Brasil: A Igreja Evangélica Fluminense fundada pelo missionário escocês Robert R. Kalley.

Em 1913 junta-se a União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil.


1858 12 de agosto Igreja Presbiteriana do Brasil

(IPB) 1º Missionário Primeiro missionário presbiteriano chega ao Brasil, Ashbel Green Simonton.


1862 Janeiro Igreja Presbiteriana do Brasil

(IPB) Fundação

Denominação Fundador: Ashbel Green Simonton, missionário americano. Fundada na cidade do Rio de Janeiro, RJ.

Sede: Rio de Janeiro, RJ.

1864 ND Igreja Presbiteriana do Brasil

(IPB) 1º Jornal Evangélico do Brasil "Imprensa Evangélica" primeiro jornal evangélico fundado por Ashbel G. Simonton.

1865 ND Igreja Presbiteriana do Brasil

(IPB) 1º pastor brasileiro José Manoel da Conceição, ex-padre foi o primeiro brasileiro a ser pastor. 1867 Agosto Igreja Metodista

(IM) 1º Missionário Junius Estaham Newman (americano) chega ao Brasil na cidade do Rio de Janeiro,
pioneiro da obra metodista permanente no Brasil, fixando-se na cidade de Saltinho, próximo a Santa Bárbara d'Oeste, SP.

1871 Agosto Igreja Metodista

(IM) Fundação - Denominação Reverendo Newman organiza, com nove membros a 1ª Igreja Metodista no Brasil em Saltinho no interior de São Paulo.

Origem: Igreja Metodista Episcopal do Sul - EUA embora não apoiada oficialmente por essa organização.

10 de Setembro Igreja Batista

Fundação Igreja para imigrantes norte-americanos Em 1871 o primeiro grupo batista se estabeleceu em Santa Bárbara, onde fundaram a primeira igreja batista em solo brasileiro. Os fundadores foram os Pr. Richard Ratcliff e o Pr. Robert Porter Thomas. Os cultos eram realizados em inglês, para servir aos imigrantes norte-americanos.

1879 11 de Setembro Igreja Evangélica Brasileira

Fundação Denominação Fundador: Doutor Miguel Vieira Ferreira.

Fundada na cidade de Rio de Janeiro, RJ.

Sede: Rio de Janeiro, RJ.

1882 ND Igreja Batista do Brasil

Fundação Denominação Foi organizada a primeira Igreja Batista do Brasil na cidade de Salvador - BA, pelos missionário Willian Buck Bagby e sua esposa Anne Luther Bagby. Onde vinte cinco anos depois seria fundada a Convenção Batista Brasileira.

1885 ND Igreja Metodista

(IM) 1º Pastor Metodista Bernardo de Miranda é o primeiro brasileiro nomeado como pastor metodista.
1886 ND Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil

(IECLB) Fundação Organização Organizado o Sínodo Rio-Grandense da Igreja Evangélica Alemã, que em 1968 se tornaria a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil.

1890 01 de Junho Igreja Episcopal Anglicana do Brasil

Fundação Denominação Fundadores: missionários Lucien Lee Kinsolving e James Watson Morris. Fundada na cidade de Porto Alegre, RS.

1893 ND Igreja Adventista do Sétimo Dia

1º Missionário Albert B. Stauffer, primeiro missionário enviado ao Brasil pela liderança mundial da Igreja Adventista, chega em São Paulo, SP.

1895 08 de Junho Igreja Adventista do Sétimo Dia

Fundação Denominação A primeira igreja adventista do Brasil é estabelecida com a inauguração de seu templo na cidade de Gaspar Alto, Santa Catarina.

1901 25 de Agosto Igreja Cristã Evangélica do Brasil

(ICEB) Fundação Denominação Fundador: Reginaldo Young (canadense). Fundada na cidade de São Paulo, SP. Sede: Anápolis, GO.

1903 31 de Julho Igreja Presbiteriana Independente do Brasil

(IPI) Fundação Denominação Fundador: Reverendo Eduardo Carlos Pereira. Fundada a cidade de São Paulo, SP. Sede: São Paulo, SP.
Dissidência: Igreja Presbiteriana do Brasil.

1904 24 de Junho Igreja Evangélica Luterana do Brasil

(IELB) Fundação Denominação Fundador: diversos pastores luteranos. Fundada na cidade de São Pedro do Sul, RS. Sede: Porto Alegre, RS.
Origem: Igreja Luterana - Sínodo de Missouri.

1907 Julho Convenção Batista Brasileira

(CBB) Fundação Denominação Fundada por 32 delegados que representavam 39 igrejas, reunidos na cidade de Salvador, BA

1910 ND Congregação Cristã no Brasil

(CCB) Fundação Denominação Fundador: Louis Francescon (italiano). Fundada na cidade de Santo Antônio da Platina, PR. Sede: São Paulo, SP.

19 de Novembro Igreja Evangélica Assembléia de Deus

(IEAD) missionários suecos Chega ao porto de Belém, capital do Estado do Pará. Os missionários suecos batistas Gunnar Vingren e Daniel Berg vindos dos EUA, ao chegarem naquela cidade são acolhidos pela Igreja Batista local.

1911 18 de Junho Igreja Evangélica Assembléia de Deus

(IEAD) 1º Batismo com Espírito Santo Na madrugada do dia 18 de junho de 1911, na cidade de Belém, PA. Em uma vigilia de oração dirigida pelos missionários suecos batistas Gunnas Vingren e Daniel Berg. A Sra Celina Albuquerque foi a primeira crente a receber o batismo no Espírito Santo.

18 de Junho Igreja Evangélica Assembléia de Deus

(IEAD) Fundação

Denominação Fundadores: Missionários Gunnar Vingren e Daniel Berg (suecos). Fundada na cidade de Belém, PA. Adotando o nome de Missão da Fé Apostólica.

1912 3 de Setembro Convençãao das Igrejas Batistas Independentes

(CIBI) Inicio Missão Fundador: Missionário Erik Jansson (sueco). Fundada na cidade de Guarani das Missões, RS.

1913 ND União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil

(UIECB) Fundação Denominação Treze igrejas locais originarias do trabalho do casal Kalley, se reuniram
e formaram a UIECB - União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil.

1918 18 de Janeiro Igreja Evangélica Assembléia de Deus

(IEAD) Alteração Nome Por sugestão de Gunnar Vingren, passou a chamar-se Assembléia de Deus.

1925 15 de Julho Igreja Evangélica Holiness do Brasil

Inicio Missão Chega ao Brasil o missionário japonês Pastor Takeo Monobe, dando inicio ao trabalho de visitação e evangelização no estado de São Paulo. Dia em que é comemorado o inicio da Missão Holiness no Brasil.

1926 ND Igreja Evangélica Holiness do Brasil

Fundação Denominação Com a chegada da esposa do Pastor Takeo Monobe ao Brasil, é estabelecida na cidade de São Paulo, na rua Conde de Sarzedas no bairro da Liberdade a sede da denominação.

1930 02 de Setembro Igreja Metodista do Brasil

Autonomia Na Igreja Metodista Central da cidade de São Paulo, foi organizada a Igreja Metodista do Brasil. O primeiro bispo eleito foi o missionário John Willian Tarboux.

1932 24 de Janeiro Igreja Adventista da Promessa

(IAP) Fundação Denominação Fundador: Pastor João Augusto da Silveira. Fundada na cidade de Paulista, PE.
Dissidência: Igreja Adventista do Setimo Dia

Motivo: Manifestação do Espírito Santo através do falar em línguas.

13 de Dezembro Igreja de Cristo no BrasiCristo

(IC) Fundação Denominação Fundadores: membros oriundos da Assembléia de Deus destacando-se o Pastor Manoel Higino de Souza. Fundada na cidade de Mossoró, RN.
Dissidência: Igreja Evangélica Assembléia de Deus.
Motivo: Salvação apenas pela fé e não por obras uma vez salvo não se perde a salvação.

1935 09 de Janeiro Igreja de Cristo Pentecostal no Brasil

1º Missionário Chega ao Brasil no porto do Rio de Janeiro - RJ, capital da nação na época o 1º missionário da "A Igreja de Cristo Pentecostal" Reverendo Horace S. Ward oriundo dos EUA.

1936 17 de Maio Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo

(INSJC) Fundação Denominação Fundador: Pastor Marcos Batista. Fundada na cidade de São Paulo, SP. Sede: São Paulo, SP.

1936 01 de Novembro Igreja Metodista Livre

(IMEL) Fundação Denominação Fundadores: Reverendos Daniel Masayoshi Nishizumi e Hiroyuki Hayashi (japoneses). Fundada na cidade de São Paulo, SP.
Sede: descentralizada.
Origem: Igreja Metodista Livre do Japão

1937 24 de Janeiro Igreja de Cristo Pentecostal no Brasil

Fundação Denominação Fundador: Reverendo Horace S. Ward (americano). Fundada na cidade de Serra Talhada, PE.
Sede: Mogi Guaçu, SP.
Origem: A Igreja de Cristo Pentecostal - EUA.

1939 ND Missão Evangélica Pentecostal do Brasil

(MEPB) Fundação Denominação Fundadores: missionários Harland e Hazel Graham (americanos). Fundada na cidade de Manaus, AM.
Sede: Natal, RN.
Origem Igreja da Beira da Estrada - Seattle, EUA.

1940 11 de Fevereiro Igreja Presbiteriana Conservadora do Brasil

Fundação Denominação Fundadores: membros da Liga Conservadora da IPI, sob a liderança do Reverendo Bento Ferraz.
Sede: São Paulo, SP.
Origem: Igreja Presbiteriana Independente.

1942 11 de Janeiro Igreja Evangélica Congregacional do Brasil

(IECB) Fundação Denominação Fundador: Pastor Karl Spittler dentre outros.
Fundada na cidade de Panambi, RS.
Sede: Panambi, RS.
Origem: A IECB foi apoiada pela Igreja Evangélica Congregacional da Argentina e dos EUA.

1948 25 de Março Igreja de Cristo no Brasil

missionários americanos Chega na cidade do Rio de Janeiro - RJ, o primeiro casal de missionários americanos Lloyd David Sanders e Ruth Sanders com a missão de estabelecer a "Igreja de Cristo" no Brasil.

1949 ND Igreja de Cristo no Brasil

Fundação Denominação Fundador: Missionário e Pastor Lloyd David Sanders.
Fundada na cidade de Goiânia, GO.
Sede: descentralizada.
Origem: Igreja de Cristo - EUA

1951 15 de Novembro Igreja do Evangelho Quadrangular

(IEQ) Fundação Denominação Fundador: Missionário Harold Edwin Willians (americano). Fundada na cidade de São João da Boa Vista, SP.
Sede: descentralizada.
Origem: Igreja do Evangelho Quadrangular - EUA

1952 22 de fevereiro Convenção das Igrejas Batista Independentes

(CIBI) Fundação Denominação Fundador: Missionário Erik Jansson (sueco). Fundada na cidade de Guarani das Missões, RS.

1955 ND Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil para Cristo

(OBPC) Fundação Denominação Fundador: Missionário Manoel de Mello e Silva.
Fundada na cidade de São Paulo, SP.
Sede: São Paulo.
Dissidência: Igreja do Evangelho Quadrangular.

1962 03 de Junho Igreja Pentecostal Deus é Amor

(IPDA) Fundação Denominação Fundador: Missionário David M. Miranda.
Fundada na cidade de São Paulo, SP.
Sede: "Templo da Glória de Deus" na cidade de São Paulo.
Dissidência: Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil para Cristo.

1963 12 de Julho Igreja Unida

(IU) Fundação Denominação Fundador: Pastor Luiz Schiliró.
Fundada na cidade de São Paulo, SP.
Fusão das Igrejas: Igreja Cristã Pentecostal de Evangelização e Cura Divina “Maravilha de Jesus"; Igreja Evangélica do Povo e Igreja Cristã Evangélica Unida.

1964 09 de Junho Igreja Tabernáculo Evangélico de Jesus

Casa da Benção

(ITEJ) Fundação Denominação Fundador: Doriel de Jesus. Fundada na cidade de Belo Horizonte, MG.
Sede: Catedral da Benção na cidade de Taguatinga, DF.
Dissidência: Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil para Cristo.

1965 Janeiro Convenção Batista Brasileira

(CBB) Exclui 32 igrejas Em Niterói - RJ, a CBB exclui 32 igrejas de seu rol, por terem aceitado a doutrina pentecostal dos dons do Esprirto Santo em sua liturgia.

1966 Janeiro Convenção Batista Nacional

(CBN) Fundação Organização Sobe para 52 igrejas recém desligadas da CBB, devido a aceitação da doutrina pentecostal. Devido aos fatos os pastores Ilton Quadros e Artue Freire, criam a Ação Missionária Evangélica.

1967 05 de Janeiro Igreja Metodista Wesleyana

(IMW) Fundação Denominação Fundador: diversos pastores da Igreja Metodista do Brasil que aderiram ao movimento de renovação.
Fundada na cidade de Nova Friburgo, RJ.
Sede: Nova Friburgo, RJ.
Dissidência: Igreja Metodista do Brasil.

10 de Agosto Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil

(AIECB) Fundação Denominação Fundadores: diversos pastores oriundos da UIECB.
Sede: João Pessoa, PB.
Dissidência: União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil.
Motivo: Batismo com Espirito Santo.

16 de Setembro Convenção Batista Nacional

(CBN) Fundação Denominação Por ocasião da primeira Assembléia Geral, realizada na Igreja Batista da Lagoinha em Belo Horizonte - MG, com a presença de 43 representantes de 19 igrejas a AME - Ação Misssionária Evangélica passa a se chamar Convenção Batista Nacional.

Outubro Igreja Cristã Maranata

(ICM) Fundação Denominação Fundada na cidade de Vila Velha, ES.
Sede: Vila Velha, ES.
Dissidência: Igreja Presbiteriana do Brasil.

1968 ND Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil

(IECLB) Fundação Denominação Surge apartir da união dos: Sínodo Rio-Grandense da Igreja Evangélica
Alemã (1886); Sínodo Evangélico Luterano de Santa Catarina, Paraná e outros Estados da América do Sul (1905); Associação de Comunidades Evangélicas de Santa Catarina e Paraná (1911); Sínodo Evangélico do Brasil Central.

1977 09 de Julho Igreja Universal do Reino de Deus

(IURD) Fundação Denominação Fundadores: Bispo Edir Macedo e Romildo R. Soares (R. R. Soares).
Fundada na cidade do Rio de Janeiro, RJ.
Sede: "Templo da Glória do Novo Israel" - Rio de Janeiro, RJ.
Dissidência: Igreja de Nova Vida.

1978 10 de Setembro Igreja Presbiteriana Unida do Brasil

(IPU) Fundação Denominação Fundadores: diversos pastores oriundos da IPB. Fundada na cidade de Atibaia, SP.
Sede: Vitória, ES.
Dissidência: Igreja Presbiteriana do Brasil.

1980 ND Igreja Internacional da Graça de Deus

Fundação Denominação Fundador: Romildo Ribeiro Soares mais conhecido como Missionário R.R. Soares. Fundada na cidade de Duque de Caxias, RJ.
Sede: São Paulo, SP.
Dissidência: Igreja Universal do Reino de Deus.

1985 ND Igreja Evangélica Cristo Vive

Fundação Denominação Fundador: Apóstolo Miguel Ângelo (angolano). Fundada na cidade do Rio de Janeiro, RJ.
Sede: Rio de Janeiro, RJ.
Dissidência: Igreja de Nova Vida.

1986 ND Igreja Apostólica Renascer em Cristo

Fundação Denominação Fundadores: Apóstolo Estevam Hernandes e Bispa Sônia Hernandes. Fundada na cidade de São Paulo, SP.
Sede: São Paulo, SP.
Dissidência da Igreja Cristã Pentecostal da Bíblia.

1987 ND Igreja de Cristo Internacional Fundação

Denominação Fundadores: Mike e Anne-Brigitte Taliaferro. Fundada na cidade de São Paulo, SP.
Sede: São Paulo, SP.
Origem: Igreja de Cristo Internacional - Boston - EUA.

1991 30 de Junho Igreja Pentecostal de Jesus Cristo

(IPJC) Fundação Denominação Fundador: Pastor Ademar Alves Lacerda. Fundada na cidade de Curitiba, PR.
Sede: Curitiba, PR.
Dissidência: Igreja Pentecostal Deus é Amor.

1992 Fevereiro Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra

(SNT) Fundação Denominação Fundadores: Bispos Robson e Maria Rodovalho. Fundada na cidade de Brasília, DF.
Sede: Brasília, DF.

1993 Março Ministério Apascentar de Nova Iguaçu

Fundação Denominação Fundador: Pastor Marcus Gregório e Pastora Christina Almeida. Fundada na cidade de Nova Iguaçu, RJ.
Sede: Nova Iguaçu,RJ.

1994 ND Igreja Apostólica Fonte da Vida

Fundação Denominação Fundador: Apóstolo César Augusto M. de Sousa. Fundada na cidade de Goiânia, GO.
Sede: Goiânia, GO.

1995 07 de Outubro Igreja Visão Missionária

(IVM) Fundação Denominação Fundador: Pastor Alexandre da Rosa. Fundada em Blumenau, SC.
Sede: Curitiba, PR.
Dissidência: Igreja Pentecostal de Jesus Cristo e Igreja Pentecostal Deus é Amor.

1998 09 de Março Igreja Mundial do Poder de Deus

(IMPD) Fundação Denominação Fundador: Apóstolo Valdomiro Santiago. Fundada na cidade de Sorocaba, SP.
Sede: Templo dos Milagres na cidade de São Paulo, SP.
Dissidência: Igreja Universal do Reino de Deus.

2000 04 de Julho Igreja Evangélica Templo das Águias

(IETA) Fundação Denominação Fundadores: Pastores Sérgio de Castro Oliveira, Sérgio P. Negrão e Iran S. Negrão. Fundada na cidade de Curitiba capital do Paraná.
Sede: Curitiba, PR.
Dissidência: Igreja do Evangelho Quadrangular.

http://jrazevedo1979.blogspot.com/2011/01/cronologia-das-igrejas-evangelicas-no.html

CURIOSIDADE: ALGUNS NOMES ESTRANHOS DE IGREJA

CURIOSIDADE: ALGUNS NOMES ESTRANHOS DE IGREJAS

- Igreja da Água Abençoada
- Igreja Adventista da Sétima Reforma Divina
- Igreja da Bênção Mundial Fogo de Poder
- Congregação Anti-Blasfêmias
- Igreja Chave do Éden
- Igreja Evangélica de Abominação à Vida Torta (????)
- Igreja Batista Incêndio de Bênçãos
- Igreja Batista Ô Glória!
- Congregação Passo para o Futuro
- Igreja Explosão da Fé
- Igreja Pedra Viva
- Comunidade do Coração Reciclado
- Igreja Evangélica Missão Celestial Pentecostal
- Cruzada de Emoções
- Igreja C.R.B. (Cortina Repleta de Bênçãos)
- Congregação Plena Paz Amando a Todos
- Igreja A Fé de Gideão
- Igreja Aceita a Jesus
- Igreja Pentecostal Jesus Nasceu em Belém (do Pará?????)
- Igreja Evangélica Pentecostal Labareda de Fogo
- Congregação J. A. T. (Jesus Ama a Todos)
- Igreja Evangélica Pentecostal a Última Embarcação Para Cristo (quem perder vai ficar!)
- Igreja Pentecostal Uma Porta para a Salvação
- Comunidade Arqueiros de Cristo
- Igreja Automotiva do Fogo Sagrado
- Igreja Batista A Paz do Senhor e Anti-Globo
- Assembléia de Deus do Pai, do Filho e do Espírito Santo
- Igreja Palma da Mão de Cristo
- Igreja Menina dos Olhos de Deus
- Igreja Pentecostal Vale de Bênçãos
- Associação Evangélica Fiel Até Debaixo D'Água ( Corinthiano?)
- Igreja Batista Ponte para o Céu
- Igreja Pentecostal do Fogo Azul
- Comunidade Evangélica Shalom Adonai, Cristo!
- Igreja da Cruz Erguida para o Bem das Almas
- Cruzada Evangélica do Pastor Waldevino Coelho, a Sumidade
- Igreja Filho do Varão (Opa!!! Se puxar o pai vai se dar bem!!!!)
- Igreja da Oração Eficiente
- Igreja da Pomba Branca
- Igreja Socorrista Evangélica
- Igreja 'A' de Amor
- Cruzada do Poder Pleno e Misterioso
- Igreja do Amor Maior que Outra Força
- Igreja Dekanthalabassi
- Igreja dos Bons Artifícios
- Igreja Cristo é Show
- Igreja dos Habitantes de Dabir
- Igreja 'Eu Sou a Porta'
- Cruzada Evangélica do Ministério de Jeová, Deus do Fogo
- Igreja da Bênção Mundial
- Igreja das Sete Trombetas do Apocalipse
- Igreja Barco da Salvação
- Igreja Pentecostal do Pastor Sassá
- Igreja Sinais e Prodígios
- Igreja de Deus da Profecia no Brasil e América do Sul
- Igreja do Manto Branco
- Igreja Caverna de Adulão
- Igreja Este Brasil é Adventista
- Igreja E.T.Q.B (Eu Também Quero a Bênção) (?)
- Igreja Evangélica Florzinha de Jesus (Putz!)
- Igreja Cenáculo de Oração Jesus Está Voltando
- Ministério Eis-me Aqui
- Igreja Evangélica Pentecostal Creio Eu na Bíblia
- Igreja Evangélica A Última Trombeta Soará
- Igreja de Deus Assembléia dos Anciãos
- Igreja Evangélica Facho de Luz
- Igreja Batista Renovada Lugar Forte
- Igreja Atual dos Últimos Dias
- Igreja Jesus Está Voltando, Prepara-te
- Ministério Apascenta as Minhas Ovelhas (dá-lhe cajado!)
- Igreja Evangélica Bola de Neve
- Igreja Evangélica Adão é o Homem
- Igreja Evangélica Batista Barranco Sagrado
- Ministério Maravilhas de Deus
- Igreja Evangélica Fonte de Milagres
- Comunidade Porta das Ovelhas
- Igreja Pentecostal Jesus Vem, Você Fica (Você senta, Jesus levanta?)
- Igreja Evangélica Pentecostal Cuspe de Cristo
- Igreja Evangélica Luz no Escuro
- Igreja Evangélica O Senhor Vem no Fim (Só no fim?)
- Igreja Pentecostal Planeta Cristo
- Igreja Evangélica dos Hinos Maravilhosos
- Igreja Evangélica Pentecostal da Bênção Ininterrupta
- Assembléia de Deus Batista A Cobrinha de Moisés (Ai! Meus sais!)
- Assembléia de Deus Fonte Santa em Biscoitão (De novo! Meus sais!)
- "Igreija" Evangélica Muçulmana Javé é Pai
- Igreja Abre-te-Sésamo
- Igreja Assembléia de Deus Adventista Romaria do Povo de Deus
- Igreja Bailarinas da Valsa Divina
- Igreja Batista Floresta Encantada
- Igreja da Bênção Mundial Pegando Fogo do Poder (Ihhhh!)
- Igreja do Louvre
- Igreja ETQB, Eu Também Quero a Bênção
- Igreja Evangélica Batalha dos Deuses
- Igreja Evangélica do Pastor Paulo Andrade, O Homem que Vive sem Pecados (é o Cristo em pessoa!!)
- Igreja Evangélica Idolatria ao Deus Maior
- Igreja MTV, Manto da Ternura em Vida
- Igreja Pentecostal Marilyn Monroe (?)
- Igreja Quadrangular O Mundo É Redondo
- Igreja Evangélica Florzinha de Jesus (Londrina - PR)
- Igreja Pentecostal Trombeta de Deus (Samambaia - DF)
- Igreja Pentecostal Alarido de Deus (Anápolis - GO)
- Igreja pentecostal Esconderijo do Altíssimo (Anápolis - GO)
- Igreja Batista Coluna de Fogo (Belo Horizonte - MG)
- Igreja de Deus que se Reúne nas Casas (Itaúna - MG)
- Igreja Evangélica Pentecostal a Volta do Grande Rei (Poços de Caldas - MG)
- Igreja Evangélica Pentecostal Creio Eu na Bíblia (Uberlândia - MG)
- Igreja Evangélica a Última Trombeta Soará (Contagem - MG)
- Igreja Evangélica Pentecostal Sinal da Volta de Cristo (Três Lagoas - MS)
- Igreja Evangélica Assembléia dos Primogênitos (João Pessoa -PB)
- Ministério Favos de Mel (Rio de Janeiro - RJ)
FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO